Momento decisivo

A cultura da soja está entrando na reta final da safra. A maioria das lavouras do Estado estão em enchimento de grãos. Nesse momento a água é o principal insumo necessário, entretanto, alguns cuidados fitossanitários ainda precisam ser tomados.

Atenção com percevejos

Essa é uma época que ocorre o aumento da população de percevejos na cultura da soja, por isso os produtores precisam ficar atentos para a necessidade de controle desses insetos-praga. Sendo assim, o monitoramento com pano-de-batida é um grande aliado dos técnicos de campo e produtores, pois mesmo em baixa população, os danos podem ser elevados.

Mosca-branca

Outro inseto que não era comum na região de Santa Maria e quem tem apresentado um crescimento na sua população é a mosca-branca. A ocorrência desse inseto também merece atenção nesse momento, pois em casos de alta população, os prejuízos ao produtor podem ser significativos.

Mais uma safra sem ferrugem

A doença mais temida da cultura da soja, mais uma vez, até o momento ainda não deu as caras na região. Segundo o Consórcio antiferrugem da EMBRAPA de casos confirmados na região temos apenas um na cidade de Tupanciretã, um caso em Santiago e dois em São Sepé. Portanto, parece que teremos mais safra sem preocupação com relação a essa doença na cultura da soja.

Cenário gaúcho

A colheita de soja tem avançado rapidamente no Brasil nas últimas semanas. O Rio Grande do Sul que normalmente colhe mais tarde, tem apenas 4% da área já colhida, sendo que na região de Santa Maria esse índice é menor ainda, em torno de 2%, sendo os dados da EMATER/RS. Portanto, a colheita da soja está recém começando.

Confirmação das perdas

Essas primeiras áreas que estão sendo colhidas têm confirmado que teremos mais um ano de quebra da safra gaúcha de soja. As estimativas são de que a produtividade fique entre 30 e 50% menos que a média histórica do Estado.

Alta variabilidade na produtividade

Uma outra característica dessa safra de soja é alta variabilidade dentro das regiões, das cidades e ainda numa mesma propriedade. Essa variação tem sido desde áreas colhendo 3.000 kg/ha até áreas colhendo cerca de 300 kg/ha.

Distribuição das chuvas

A principal explicação para esses resultados é a má distribuição das chuvas. Tivemos um ano com chuvas típicas de verão. Um exemplo disso é que houve dias que em chovia no centro de Santa Maria e não chovia em Camobi. No campo isso afeta diretamente os dados da safra, pois uma chuva no momento correto, pode significar vários sacos de soja a mais em uma lavoura.